Esta
vida é agora. Agora. Agora.
Ninguém
consegue ter a certeza que dentro de dois minutos continuará vivo. Ninguém.
E sabendo
que a tua vida pode terminar dentro dos próximos dois minutos, o que realmente
é importante na tua vida neste momento?
Será
o tempo passado no Facebook? A próxima “selfie” para colocar no Instagram?
Alimentar o ressentimento de um pai que no passado não estava presente?
Recordar aquela mágoa antiga? Queixarmo-nos do “mau” tempo? Criticar os outros
por não saberem mais do que sabem? Sofrer por não ter aquilo que queremos,
agora?
O
que é realmente importante neste momento? Já te perguntaste?
Já
notaste como muito provavelmente hoje já comeste qualquer coisa? Já andaste? Já
pudeste ver o mundo à tua volta? Que há pessoas à tua volta? O cheiro que vem
da rua, seja ele qual for?
Faço
muitas vezes ao dia isto: ficar parado a observar este corpo, o que rodeia este
corpo. Parado. E depois surge um pensamento. “Levanta-te, vai comer uma
tangerina”. Ou “sai da cama”. Ou “telefona ao irmão”. Ou “abre a porta”.
Instruções simples.
Não
desejo mais do que aquilo que está presente agora. O que está presente é sempre
bondade. Se eu a quiser ver. Não são os outros que têm que ver a bondade
presente. Os outros vêem o que vêem, não me diz respeito. E nesta simplicidade
respeito o que os outros vêem no momento. Se sofrem é apenas porque estão
confusos. E é ok.
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